quinta-feira, 29 de setembro de 2011

MEDO

Não me encontro nos livros, não me encontro nas músicas, não me encontro no mundo. Me perdi dentro de mim. O mundo é grande e sinto-me sozinho. O que fazer? Eu não quero fazer!
Eu tenho medo. Medo porque acreditei que felicidade é plena. Medo porque preferi sonhar.Medo porque fui ser de amar. 
Minha mão está cheia de cortes, os braços e pernas cheios de arranhões, mas nunca gostei de me machucar. Porém gostava de contar as histórias das minhas cicatrizes. Agora eu quero uma armadura, não quero sentir dor.
Tão confuso que nem me entendo com as palavras. Sem verdades.
Pequei por crer em certezas, pequei por depender demais das pessoas, por me escravizar aos sentimentos. Nunca fui corajoso para mim.
Me enforco com as expectativas do mundo sobre mim.

Hoje eu sou apenas alguém que sabe chorar, por não saber o que realmente quer.
Substitui meu vocabulário, finjo meus sorrisos.
Eu não quero nada. Imóvel, preso no tempo, assim eu quero ficar.
Um ponto final.

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