quarta-feira, 29 de junho de 2011

Assunto: amor

Aqui estou, escrevendo meu primeiro post. Quando criei esse blog, eu pretendia debater política, futebol e outros assuntos pertinentes e atuais em nossa sociedade, porém os meses se passaram e deixei esse blog esquecido, sem nenhum texto produzido. Nesses meses muito aconteceu, mais intensamente nos últimos três, e mais concretamente nas últimas três semanas, e retomei a empolgação para escrever. Volto com novos sentimentos, sentimentos que permeiam todo meu dia, minhas ações, minhas idéias, minhas palavras, e é sobre ele quem venho escrever, e provavelmente será assunto recorrente das minhas publicações, mas ainda poderemos discutir aqueles outros assuntos.

Esse sentimento que tentarei aqui reproduzir, também começou escrito, escrito num guardanapo, há quase 8 meses. Por muito tempo foi despretensioso, ficou ali, guardado no fundo da carteira, não tinha razão, mas por algum motivo deixei-o ali. Despretensioso permaneceu, mas agora ele conversava, as palavras foram aumentando, surgiram frases, e despretensioso fez um convite. Convite tentador, mas que teve que ser adiado, mas despretensiosa surgiu a ansiedade, e ela virou conversa longa, de horas, de dias, de contagem regressiva, mas de sentimento crescente. Despretensioso eu fui e quando cheguei convidou-me a um abraço, longo, apertado, que fez mochilas serem esquecidas no chão. E permanecia despretensioso, mas o meu desejo era me convidar, me convidar a aproximar, me convidar a olhar, me convidar a um beijo, um beijo que convidou a muitos outros, durante quatro dias, e aquilo que já não era mais despretensioso se confirmou num pedido, e havia pretensões, sim, no plural, porque não era somente minha. No até logo, um convite as lágrimas, e certeza de que tudo aquilo não acabaria ali. E são três semanas desde então, nos convidamos a saudade, as lágrimas, e novamente a ansiedade do reencontro, mas agora, tudo é pretensioso demais, e os convites são assinados por nós dois e endereçados a todos que queiram amar.